Revolta contra Ratzinger

Estas afirmações mostram, de facto, outra caracteristica própria das igrejas cristãs: a arrogância e a certeza de que a sua religião é superior ás outras. Se analisarmos, objectivamente, as diferentes religiões chegamos à conclusão que, realmente, nenhuma delas está provida de "razão".
A revolta dos povos árabes é compreensível devido ao facto de estes protestos virem de países que são vítimas do terrorismo imperialista das potências ocidentais e o papa Bento XVI é visto como um representante dessas potências, sejam elas católicas, protestantes ou ortodoxas. Além disso, nos países árabes a religião é o "ponto de apoio" do povo na sua luta contra o imperialismo e qualquer ataque a esse ponto de apoio é um ataque a esse próprio povo.
Essa revolta contra o imperialismo tem raízes bem "racionais". É óbvio que, no entanto, numa luta encarniçada essa razão se tende a perder. Esse papel de conservar a razão pertence ás direcções populares. Era bom que a revolta fosse canalizada em actos consequentes e ferissem, realmente, o imperialismo. No entanto, as direcções actuais não o permitem, devido ao seu carácter ideológico religioso e burguês.
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