Israel é um Estado Terrorista

Israel realizou o atentado terrorista mais grave desde o inicio das hostilidades no Médio Oriente. O bombardeamento de Caná, no sul do Libano, fez mais de 60 mortos dos quais 37 eram crianças. A ofensiva israelita está a tomar proporções genocidas.
O que é revoltante é a dualidade de critérios exposta pela chamada "comunidade internacional". Enquanto se critica e condena ferozmente o "terrorismo islâmico" este tipo de acções passam quase despercebidas, e, pior, não são consideradas como terrorismo mas sim como "actos de guerra".
Neste momento Israel é um estado terrorista e ilegal ao abrigo do tão falado "Direito Internacional". Israel mata inocentes aos milhares, possui armas nucleares, e possui um carácter e leis extremamente racistas. Isto tudo acontece sem que a comunidade internacional "mexa uma palha", pois já está visto que Israel é um "protegido" dos E.U.A, logo tem liberdade para agir, realizando ataques terroristas e passando impune.
Alguns países já manifestaram o seu desagrado pelo massacre de Caná, mas , em casos como estes, é necessário uma condenação mais firme e uma punição dos responsáveis, como criminosos que são.
Expresso aqui o meus votos de solidariedade para com a luta do povo libanês. O terrorismo sionista só terminará com o fim do estado sionista.

Menos um PIDE...

Segundo a SIC, morreu Rosa Casaco, o criminoso fascista inspector da PIDE. Não deixo aqui nenhuma palavra de pesar sobre a sua morte, pelo contrário, deixo aqui a minha palavra de indignação pelo facto de os seus crimes terem passado impunes.

Apesar de ter sido condenado, à revelia, por falsificação e destruição de documentos e por pertencer à PIDE, estes crimes nunca foram expiados. Em 1998, deu uma entrevista ao Expresso onde deixa bem claro que ,se pudesse, voltaria à PIDE. Em 2002, os mandado de captura que pendia sobre ele foi retirado, o que lhe permitiu voltar a Portugal.

Isto é motivo para todos os anti-fascistas, especialmente aqueles que sofreram os crimes da PIDE na pele, pensarem sobre a politica de "esquecimento" levada a cabo pelo Estado Português depois do 25 de Novembro. Os crimes da PIDE não podem passar em branco e ainda estamos a tempo de julgar esses "cães do regime".

Aliás, a elite politica portuguesa acha que o fascismo não é um assunto importante neste momento, pois deixa movimentos neo-nazis andar na rua, manifestando a sua xenofobia irracional, legalmente. Provavelmente esta mesma elite nunca leu a alínea 4 do Artigo 46 da Constituição Portuguesa.

A eles nós dizemos,com toda a força da classe trabalhadora,

FASCISMO NUNCA MAIS!

Continua a acção terrorista israelita

A acção terrorista israelita sobre o povo libanês e palestiniano continua. Os bombardeamentos são contínuos sobre os subúrbios da capital do Libano, Beirute. Segundo os sionistas, os alvos atingidos são "redutos de guerrilheiros do Hezbollah", o que é obviamente duvidável, pois está mais que claro que os israelitas não têm escrupulos em relação aos sitios que atacam nem em relação à morte de civis. Não hesitam em atacar infraestruturas vitais para o povo libanês como centrais eléctricas, aeroportos e zonas de residência de civis. Os relatos que nos chegam do libano são alarmantes, a violência dos caças israelitas é tremenda e o número de mortos e deslocados continua a aumentar.
O que é vergonhoso é que a suposta "comunidade internacional" continua a ter uma posição hipócrita e criminosa em relação a esta situação, não condenando irredutivelmente a acção israelita. O G8, que se reuniu em S.Petersburgo, disse que "a responsabilidade é dos extremistas", ao qual nós perguntamos: afinal, quem são os "extremistas"? Atacar um país, destruir as suas infraestruturas vitais, raptar membros de governos democraticamente eleitos, chacinar a população civíl não é "extremista"?
Esta situação tem que ser condenada, pois trata-se de terrorismo estatal e genocidio de um povo, que não pode passar incólume.

Album de recordações...

Vejam o album de memórias das "forças da democracia"...






































Afinal, quem são os terroristas?...

Terrorismo sionista na Faixa de Gaza

A brutalidade dos últimos acontecimentos na faixa de gaza e a situação actual do povo palestiniano são, como é óbvio, passiveis de ser analisados e criticados neste blog, que é assumidamente um espaço anti-imperialista e anti-capitalista.

A situação do povo palestiniano piorou enormemente depois da eleição do Hamas para o governo da Autoridade Palestiniana, eleição essa que originou um "castigo colectivo" para o povo palestiniano. Castigo esse que foi perpetrado pelos supostos "defensores da democracia", ou seja, E.U.A e União Europeia, e que consistia na cessação da entrega de ajudas humanitárias essenciais ao povo palestiniano, o que obviamente originou uma situação de pobreza extrema para esse mesmo povo. Pelos vistos, os "paladinos da democracia" rapidamente esquecem os valores democratas. Ou seja, só respeitam os governos "eleitos democraticamente" que lhes interessam. Ou o povo escolhe quem eles querem ou é punido.

Depois, nos últimos dias, a situação tem vindo a piorar: as populações da faixa de gaza são atacadas pelo arsenal militar israelita devido a um suposto rapto de um soldado israelita. Ao que parece, um soldado israelita chamado Gilad Shalit foi raptado no dia 25 de Junho pelas Brigadas al-Qassam. Depois disto, os israelitas puseram baterias de tanques prontos a entrar em Gaza. Mais tarde, os tanques avançam e o crime começa.

O que supostamente deveria ser uma missão de resgate torna-se em mais um "castigo colectivo" ao povo palestiniano: duas centrais eléctricas são destruidas, que abastecem de energia maior parte da Faixa de Gaza e cuja destruição deixa a população palestiniana em Gaza dependente da energia israelita (vejam a falta de escrúpulos do exército israelita);e ,ainda pior, os crimes terroristas cometidos sobre Beit Hanoun. Esta cidade do norte de Gaza tem sido constantemente bombardeada pelos israelitas e a população civíl é que sofre. Inclusivé o gabinete do Ministério do Interior foi destruido e vários ministros, deputados e autarcas palestinianos foram presos, ou, usando terminologia mais correcta, raptados pelo exército israelita.

É realmente deplorável que os actos de um pequeno grupo fundamentalista leve à penalização colectiva de um povo. Como é que é possível que o povo seja massacrado pelos obuses, infra-estruturas destruídas, e a autoridade política seja desprezada devido aos actos de um punhado de pessoas? Como é que é posível que estes actos sejam desresponsabilizados pela chamada "comunidade internacional" e ,pior que isso, como é que se explica que certos sectores (dominantes) dessa comunidade defendam tais actos(como os E.U.A)?

A paz na Palestina só será atingida quando o sionismo seja destruído, ou seja, quando o Estado sionista seja destruído e, no seu lugar, seja criado um Estado Laico, Democrata e Não-Racista. Logo, após a capitulação da Fatah, é nosso dever revolucionário apoiar criticamente a resistência protagonizada pelos movimentos islâmicos, sempre relembrando ás massas o carácter burguês destes movimentos.

Palestina vencerá!